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Lei da Semeadura

 

 

PLANTOU, COLHEU!

O Princípio (ou Lei) da Semeadura é mencionado, direta ou indiretamente, diversas vezes ao longo da Bíblia. Na sabedoria popular, essa mesma Lei, da qual nenhum homem pode escapar, também é descrita em ditados muito conhecidos como “Aqui se faz, aqui se paga”, “Quem planta ventos, colhe tempestades” ou ainda “Quem com ferro fere com ferro será ferido”. Os apóstolos que lideraram a Igreja em seus primeiros anos, ocuparam-se em discutir e ensinar o Princípio da Semeadura por que sabiam que estavam “plantando” uma instituição que deveria permanecer ao longo dos tempos, e sobreviver até a volda Cristo. Estavam semeando uma excelente semente, e precisavam ensinar os primeiros cristãos a viverem suas vidas de modo que representassem bênção não só para aqueles dias, mas principalmente para o futuro. Quem se preocupa com o futuro, procura sempre plantar boas sementes.

CONTEXTO

 A carta de Paulo aos cristãos da Galácia termina expondo o princípio da semeadura e da colheita. Partindo de um conceito amplamente conhecido de pessoas habituadas às lides agrárias, o Apóstolo penetra nos meandros das coisas espirituais, envolvendo a Igreja, os Ministérios e o crente individualmente. O texto mencionado soa como um alerta de Deus a um povo que, escolhido por Ele, vive o desafio de fazer diferença em meio a uma sociedade decaída, contaminada por uma forte tendência ao pecado, idolatrias diversas e costumes carnais bastante reprováveis. A Igreja Cristã, nesses tempos primordiais, caracterizava-se (entre outros atributos) pela solidariedade (At.4:32-35); essa é uma característica que nasceu com a igreja de Jerusalém e, de certo modo, espalhou-se pelas demais igrejas do mundo de então, e não só nas questões materiais mas também no ensino. Os cristãos eram constantemente convocados a repartirem seus conhecimentos acerca do Reino (Gl.6:6).

ENSINO

 Talvez não exista ensino mais simples do que este. Não há nenhuma dificuldade para que o homem do campo compreenda que aquilo que plantar, isso colherá.  O ponto complicador talvez esteja na escolha da semente, pois nem sempre somos inteiramente capazes de identificar uma semente ruim escondida entre as boas (ou vice-versa). Conhecer sobre a lei da semeadura é fundamental para quem tem o desejo e o sonho de plantar muito e colher muito. O Supremo Agricultor estabeleceu princípios para que sejamos prósperos na vida espiritual, emocional, familiar, e também pessoal.

 1) A LEI DA SEMEADURA PRESSUPÕE A DISPOSIÇÃO PARA UM TRABALHO E ZELO PARA QUE PRODUZA BONS RESULTADOS.

•É necessário que haja a intenção de semear.  Em 2Co.9:6, Paulo diz: “Aquele que semeia”. Em Mt.13:13, lemos: “Eis que o semeador saiu a semear…”.

•É necessário perder a semente para recebê-la de volta muitas vezes mais. Aquilo que não foi plantado é “perdido”. Disse Jesus: “Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer produz muito fruto” (João 12.24).

•A plantação da semente deve ser sistemática; o trabalho do semeador é árduo e exige dedicação e às vezes até lágrimas. (Ec.11.6 / Sl.126:6).

 2) A LEI DA SEMEADURA PRESSUPÕE NOS DESAFIA A SEPARAR A SEMENTE BOA DA SEMENTE RUIM.

•Mesmo plantando a boa semente, muitas vezes, a má semente plantada por outros irá ter a mesma aparência daquela boa semente plantada e só a colheita revelará os resultados (Mt.13:24-30).

•Sementes Ruins: Ira, inveja, maledicência, ódio, porfia, contendas, ciúmes, intrigas…(2Co.12:20 / Gl.5:21)

•Sementes Boas: bondade, mansidão, misericórdia, amor, compaixão… (Gl.5:22 / Fl.4:8)

•Por um terrível engano do inimigo, o homem muitas vezes acha que pode colher coisas boas plantando sementes ruins.

 3) O PRINCÍPIO DA SEMEADURA APONTA PARA O ÓBVIO!

• Quem planta pouco, colherá pouco. Quem planta muito, colherá muito. Qual é a dificuldade para se compreender isso? (2Co.9:6)

• A Lei da Semeadura é infalível. Nunca se colhe apenas o que se plantou. Planta-se um grão de milho, colhe-se uma espiga com centenas de grãos ou mais. planta-se uma mudinha de abacate, colhe-se fruto por muitos anos. Há um ditado popular que diz: “quem planta vento, colhe tempestade”. Portanto, ninguém colhe apenas o que plantou, mas, muitas vezes mais.

CONCLUSÃO

Necessitamos apenas de um momento para sermos rudes ou amáveis, mas o resultado pode durar para sempre. Como cristãos, fomos chamados para dar bons frutos. Os frutos surgem com a plantação da boa semente. Hoje, nós podemos decidir o que vamos colher, ainda nesta vida, e principalmente na vida futura. Quantas pessoas você conhece que ainda não receberam a boa semente do Evangelho em suas vidas? Que tipo de semente temos semeado na vida dessas pessoas? Ousemos decidir em favor da boa semente.

 

 *Estudo extraído do site http://ibpaz.org.br

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